Integrante de girl group é chantageada após vazamento de vídeo com idol de boy group

Integrante de girl group é chantageada após vazamento de vídeo com idol de boy group

Integrante de girl group é chantageada após vazamento de vídeo com idol de boy group

Uma notícia chocante abalou a indústria do K-pop nesta semana. Uma integrante de um girl group de 25 anos foi vítima de chantagem após o vazamento de um vídeo íntimo gravado dentro de um carro, envolvendo também um idol de um boy group. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e levanta novamente a discussão sobre privacidade e abuso de poder dentro do entretenimento sul-coreano.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa local, o responsável pelo crime foi o CEO de uma locadora de veículos, identificado apenas como “B”, que descobriu as imagens através da caixa preta (black box) de um carro modelo Staria alugado pela artista. O conteúdo mostrava momentos íntimos entre ela — identificada apenas como “A” — e o idol masculino, chamado “C” nos registros judiciais.

Após encontrar o vídeo, o acusado enviou mensagens à cantora por meio do aplicativo chinês WeChat, afirmando: “O que você estava fazendo no banco de trás ontem? Não acha que foi demais?” Em seguida, ele mencionou o nome do grupo do idol envolvido e ameaçou divulgar o vídeo caso ela não “admitisse” a situação. Pouco depois, ele passou a exigir dinheiro, dizendo: “O carro me custou 47 milhões de wons, então me dê pelo menos metade disso.”

Assustada, a artista transferiu 20 mil yuans (aproximadamente 3,7 milhões de wons) ao chantagista no mesmo dia, e outras 30 mil yuans (5,6 milhões de wons) cerca de três horas depois. Mesmo após os pagamentos, o homem continuou pressionando a idol, afirmando que o vídeo “ainda estava salvo” e ameaçando expor o conteúdo. Em um encontro presencial em Seul, ele chegou a receber mais 500 mil wons em dinheiro vivo, totalizando cerca de 9,79 milhões de wons (cerca de 7.100 dólares) extorquidos da vítima.

O caso foi julgado recentemente no Tribunal Distrital de Incheon, onde o juiz Gong Woo Jin condenou o acusado a 8 meses de prisão, com pena suspensa por 2 anos, além de 120 horas de serviços comunitários. A sentença levou em consideração o fato de que o acusado devolveu parte do dinheiro, confessou o crime e demonstrou arrependimento — embora o tribunal tenha reconhecido o caso como uma “clara extorsão”.

A notícia reacendeu o debate sobre a segurança digital e a vulnerabilidade dos artistas do K-pop, que frequentemente enfrentam invasões de privacidade, chantagens e manipulação por parte de pessoas próximas ou prestadores de serviço. Muitos fãs expressaram indignação com a forma como o caso ocorreu e destacaram o trauma psicológico que esse tipo de situação pode causar às vítimas.

Embora as identidades completas dos idols envolvidos não tenham sido divulgadas oficialmente, fãs especulam sobre quem possa estar por trás dos codinomes “A” e “C”. No entanto, as autoridades reforçaram que qualquer tentativa de expor ou compartilhar informações pessoais pode resultar em processos legais.

Casos como este servem de alerta sobre a importância da proteção de dados pessoais, tanto para figuras públicas quanto para cidadãos comuns. Em tempos de tecnologia avançada e gravações constantes, a linha entre o público e o privado torna-se cada vez mais tênue — e situações como essa mostram as consequências devastadoras de quando essa linha é ultrapassada.

cr:allkpop

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